Medidas de fotoproteção e hidratação são essenciais para evitar a doença

 

A época mais quente do ano já começou e alguns cuidados com a pele são essenciais. Por isso, o professor de Dermatologia do curso de Medicina da UniSul, integrante do Ecossistema Ânima, e sócio titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), Gustavo Moreira Amorim, dá dicas para aproveitar o verão da melhor forma possível e prevenir o câncer de pele.

Intensifique o uso de protetor solar e hidratantes

Segundo o professor, o protetor solar é o maior aliado na luta contra o câncer de pele. Levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em 2019, aponta que 60% da população brasileira não faz uso diário do produto. ‘’O principal fator de risco para a pele é a exposição ao sol por longos períodos, sem a devida proteção. O alerta pode parecer simples, mas é importante principalmente em épocas mais quentes que a população intensifique o uso do filtro solar”, alerta Amorim.

Respeite o horário de exposição solar

Entender quais são os melhores horários para tomar sol é muito importante. De acordo com o professor “entre 10h e 16h há maior emissão dos raios ultravioletas, responsáveis por causar o câncer. Caso não seja possível evitar esses horários a dica principal é que se proteja, utilizando continuamente o protetor solar durante o dia, além de assessórios como bonés, óculos e guarda-sol”, pontua Amorim.

Atente-se aos sintomas

Com a maior exposição ao sol, comum nesta época do ano, outra dica do professor é ficar atento a qualquer sintoma ou mancha nova na pele. “O câncer de pele é quase imperceptível, mas a doença pode ser percebida por áreas de coceira ou fisgadas. É importante ficar atento às feridas que não cicatrizam ou sangram com facilidade. Manchas também são bastante comuns, principalmente, aquelas que escurecem, possuem formato assimétrico e bordas irregulares ou mudam de tamanho conforme o tempo’’, explica Gustavo.

Uma vez que diagnosticado, o câncer de pele é tratado primordialmente por meio de cirurgia. O professor explica que a doença possui uma alta taxa de cura. ‘’Quanto mais cedo for o diagnosticado, maiores são as chances de cura”, finaliza Amorim